Anos atrás uma grande amiga me deu um feedback. O que eu mais recordo nem foi o feedback em si mas a frase que ela usou para complementar a importância dele; "Um bom feedback é um presente." Quando o feedback é realmente honesto e mostra caminhos possíveis pode mudar todo o trajeto de alguém. Mudando a perspectiva, feedbacks honestos são até mesmo um problema cultural. Latinos tem receio de dar feedbacks (acredito que é até mais difícil fazer pesquisa aqui por isso) devido a pessoalização do feedback (a gente tende a ser mais emocional e levar pro pessoal mesmo) diferente de culturas de contexto mais direto.
Eu acho o contexto cultural muito importante. Mas a partir do momento que entendemos a raiz desse problema, é muito importante combatê-lo. A falta de feedback cria essa série de eventos que se desencadeia num mercado frágil com pessoas capacitadas mas muito pouco maduras, o que pode nos levar a perda de relevância de design nas empresas. Precisamos: (1) assumir responsabilidade ao falar ou se omitir e (2) estruturar acionáveis quando recebermos um feedback.
Exige uma maturidade muito grande separar um feedback feito no ambiente profissional, de uma crítica pessoal. E exige uma maior ainda pra criar um ambiente onde o feedback pode ser dado livremente sem que seja mal interpretado como ataque pessoal. Acredito que o caminho é esse mesmo, evitar omissão. Eu tento ser brutalmente honesto desde o marco 0. Para que a cultura do feedback comece conosco e que consigamos deixar a porta para receber feedbacks aberta.
Penso do mesmo jeito hoje, João. E eu não poderia escrever melhor quando você disse:
"Acredito que o caminho é esse mesmo, evitar omissão. [...] Para que a cultura do feedback comece conosco e que consigamos deixar a porta para receber feedbacks aberta."
Anos atrás uma grande amiga me deu um feedback. O que eu mais recordo nem foi o feedback em si mas a frase que ela usou para complementar a importância dele; "Um bom feedback é um presente." Quando o feedback é realmente honesto e mostra caminhos possíveis pode mudar todo o trajeto de alguém. Mudando a perspectiva, feedbacks honestos são até mesmo um problema cultural. Latinos tem receio de dar feedbacks (acredito que é até mais difícil fazer pesquisa aqui por isso) devido a pessoalização do feedback (a gente tende a ser mais emocional e levar pro pessoal mesmo) diferente de culturas de contexto mais direto.
Eu acho o contexto cultural muito importante. Mas a partir do momento que entendemos a raiz desse problema, é muito importante combatê-lo. A falta de feedback cria essa série de eventos que se desencadeia num mercado frágil com pessoas capacitadas mas muito pouco maduras, o que pode nos levar a perda de relevância de design nas empresas. Precisamos: (1) assumir responsabilidade ao falar ou se omitir e (2) estruturar acionáveis quando recebermos um feedback.
Exige uma maturidade muito grande separar um feedback feito no ambiente profissional, de uma crítica pessoal. E exige uma maior ainda pra criar um ambiente onde o feedback pode ser dado livremente sem que seja mal interpretado como ataque pessoal. Acredito que o caminho é esse mesmo, evitar omissão. Eu tento ser brutalmente honesto desde o marco 0. Para que a cultura do feedback comece conosco e que consigamos deixar a porta para receber feedbacks aberta.
Penso do mesmo jeito hoje, João. E eu não poderia escrever melhor quando você disse:
"Acredito que o caminho é esse mesmo, evitar omissão. [...] Para que a cultura do feedback comece conosco e que consigamos deixar a porta para receber feedbacks aberta."